Filhote alimentado por tubo e mamadeira. Fonte Skonbull |
Mães podem morrer durante ou após o parto. Podem ter complicações que tornam seu leite tóxico para os filhotes. Isso acontece nas infecções, toxemias ou sepse. Existem inúmeras substâncias que são excretadas pelas glândulas mamárias contaminando o leite. Nesses casos o criador experiente só permitirá o aleitamento após controle do quadro infeccioso ou restabelecimento da fêmea.
Alguém já ouviu falar de alguma puérpera em estado grave internada em UTI e amamentando seu bebê? Ou quem sabe de alguma mãe na maternidade comendo feijoada? Assim fica fácil entender, não é?
Mesmo que não haja nenhum problema com a mãe às vezes temos de cuidar de filhotes prematuros ou daqueles que não conseguem mamar sozinhos. Se for possível, convém ofertar algumas gotas do colostro frequentemente na boca desses filhotes durante as primeiras 12 horas após parto.
Em ninhadas grandes a mãe poderá precisar de ajuda para alimentar os bebês. Para assegurar que todos mamem na mãe estabeleça a precisa identificação dos filhotes para o revezamento.
Queda significativa na produção de leite também ocorre com o uso de alguns medicamentos.
É sempre importante estimular o filhote a mamar. Devemos dar condições à mãe para se recuperar da cesariana lembrando que ela sente dor, medo e ansiedade que levam a quebra no processo instintivo. Convém ficar junto dela, tentar tranquilizá-la com palavras e afagos, em suma estar presente. Isso torna o animal doméstico mais seguro.
A alimentação artificial deve figurar como último recurso. Devemos ajudar, mas nunca atrapalhar a natureza.
Recém nascidos braquicefálicos em geral correm risco de broncoaspiração se alimentados com mamadeiras. Ao mesmo risco estarão sujeitos os filhotes prematuros ou fracos de qualquer raça.
Veja uma excelente video aula no Youtube
Para alimentação por sonda é preciso: